Povo Arteiro

Você sabe o que é ?

Performances e Happenings

São ações artísticas que podem misturar várias linguagens, fizeram parte das propostas de Cage e do Fluxus como novas maneiras de se fazer Arte.

A Performance pode misturar várias linguagens, costuma se elaborada e planejada, e nem sempre conta com a participação direta do público. 

O corpo do artista costuma ser o foco da ação, ele é a Obra.

O Happening, palavra que pode ser traduzida do inglês como "Acontecimento", é um termo criado pelo artista Allan Kaprow (1927-2006) para designar um tipo de ação artística flexível, em que a espontaneidade e o acaso são assumidos pela obra.

Na Semana do dia 21 a 25 de Setembro, tivemos na  EJORB (Escola José Ribamar Batista) , a Semana "Além das Palavras" com Turmas do 1°, 2° e 3°anos, com os Temas: . Foi Uma experiência maravilhosa, tanto pra mim (professora) como para os  alunos.

Todas as Turmas estão de Parabéns!!!

Orgulho Define! #Arte é Vida!

"Eu sabia que ainda ia presenciar, em vida, um momento como esse!
Meu coração explode de felicidade ao ver uma escola onde alunos, professores e funcionários reconhecem a importância da arte na formação de nossos jovens!
Arte é conteúdo obrigatório!
Arte é garantida por lei como um direito dos educandos!
ARTE é tão importante quanto as outras disciplinas!
Fui clara? Kkkkk

Não vou postar as fotos incríveis que tirei aqui, no EJORB!
Vou esperar que a professora de TEATRO faça a postagem. Aí, eu compartilho com vocês!
Parabéns, Bell Paixão!
Você é "arregaçada", menina!

Os alunos, em total organização e ousadia, experimentam a PERFORMANCE, bem na hora do recreio, alimentando a todos com pura arte!" 

(Comentário de Marília Bomfim, Professora, Gestora e Monitora do Curso de Teatro da UNB)

Fotos: Éder Victor/ Bell Paixão/Liliane Silva

 

2016

 

I Mostra de Valorização Cultural – “Meu Olhar”

No dia 22 de abril deste ano, a Escola Estadual José Ribamar Batista – EJORB, realizou nas dependências da Escola, uma Mostra de Valorização Cultural, através da Professora de Artes, Bell Paixão - Professora Formada em Teatro pela Universidade de Brasília.

Foi trabalhada nessa I Mostra Cultural, o resultado das pesquisas feitas pelos alunos do 1°, 2° e 3° anos.

Os alunos do 1° ano, fizeram uma pesquisa sobre a “Gordinha da Maternidade”, estátua que fica em frente à Maternidade Bárbara Heliodora, onde colheram informações, sobre a autora, sua inspiração e motivos. Como atividade prática, colocaram a mão na massa e voltaram às Origens da Arte Visual.

Os alunos do 2° ano, fizeram uma pesquisa das principais Comunidades e Tribos Indígenas da Região Norte, escolhendo uma entre elas para representar com seus elementos valiosos e significativos. Tivemos até um representante legítimo da tribo HuniKuin - NinawaHunikuin - presidente da FEPHAC.

Os alunos do 3° ano, fizeram Arte Conceitual Contemporânea, com apropriação de elementos e incluíram um Mito ou Lenda Regional, que foi a pesquisa feita por eles, em uma história criada pelos próprios alunos.

“São autores, que me orgulharam muito, causando emoção e surpreendendo a cada detalhe. E olha que não foram poucos! Estão de Parabéns! Meu coração é só orgulho! Obrigada a todos por se jogarem nessa loucura! ”

Bell Paixão

Impressão – Feira Cultural do dia 22 de abril de 2016

 O que há de justo a ser dito é que foi dentre mitos e heróis e misticismo e realismo que nasceram, ou melhor, ascenderam, descendentes da mescla do folclore, culturas e criações das nada-menos-que-pertinentes mentes dos alunos, as manifestações da Feirado dia 22. A diversidade e pluralidade de perspectivas singularizou cada apresentação, cada performance ou manifestação, tanto as assinaladas pelo afã das coreografias, quanto as profundas performances estáticas. Simbolistas, contemporâneas, antropofágicas, intrínsecas, efêmeras, críticas e vorazes; cada parte envolveu-se com tudo o que tinha e transcendeu para encarnar personificação das criações. O pleonasmo que seja condescendente, pois é sem receio que brado: a impressão? Foi impressionante!

 O processo de criação foi demasiado crucial para ser omitido, como observador e participante descrevo sem dúvida o quão incrível foi assistir o crescimento do projeto. Desde as introduções à arte contemporânea, interpretação, até o processo de criação e o estudo da cultura, do folclore. Todo o processo até o desfecho no dia 22 foi marcado pela aglomeração de ideias, conceitos, a riqueza da diversidade da cultura, da história.

 Assim se deu, depois de todo o processo, na efemeridade da oportunidade,o desenlace da nossa história na célebre consumação da Feira Cultural. A celebração da diversidade cultural, da pluralidade ideológica, da arte como sumo instrumento do protesto e da crítica. Uma sublime exortação do poder social e transformador da arte nas jovens e gratas mentes participantes de toda essa ação.  

                                                            Cláudio Roberto P. D. Junior

                                                                Aluno no 3° ano - Manhã